segunda-feira, 28 de abril de 2014

Atividade 2 da 2ª Semana –Blog - A.E.E / D.M.U / SURDOCEGUEIRA

Deficiência Múltiplas e Surdocegueira

Deferencias entre deficiência múltipla e surdocegueira, os desafios sobre as mesma.
A surdocegueira é uma deficiência única em que o individuo apresenta ao mesmo tempo perda da visão e da audição. É considerado surdocego a pessoa que apresenta estas duas limitações, independente do grau das perdas auditivas e visual.
A Deficiência Multipla são deficiências associadas, ou seja é uma condição heterogênica que indetifica diferentes grupos de pessoas que desenvolve duas ou mais deficiências sejam elas visuais ou auditivas desde que esteja presentes com outeas deficiências como intelectual, física ou distúrbios neorológicos  e que prejudica o desenvolvimento global da pessoa e a sua interação.
De acordo com Mc Innes, indivíduos com surdocegueira demonstram dificuldades em observar, compreender e imitar o comportamento de membros da família ou de outros que venham entrar em contato, isso ocorre devido á combinação das perdas visuais e auditivas que apresentam.
As necessidades, Deficiências Múltipla é compreender que a sua aprendizagem ocorrerá dentro de um ritmo mais lento que os demais, precisa de uma rotina de trabalho e instruções mais precisa.
De acordo com as necessidades especificas das pessoas com surdocegueira ou com deficiências múltipla. Ambos deficiências estão associadas a dificuldades de comunicação e locomoção. Por isso o espaço de aprendizagem deve ser acolhedor e favorecer ao aluno uma aprendizagem diferenciada através de atividades que envolve a comunicação, orientação, mobilidade, desenvovimento pessoal e social. Onde o aluno vai ter atividades relacionada o meio em que vive para proporcionar sua autonomia e independência.
Referencias:
Coleção; A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar.
Brasil. Ministério da Educação. Saberes e Práticas da Inclusão.
Secretaria de Educação Especial.

Universidade Federal do Ceará.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O Papel do Atendimento Educacional Especializado na Educação Escolar de pessoas com surdez

Segundo Damázio e Ferreira (2010), Na perspectiva inclusiva o Atendimento Educacional Especializado (AEE) E um serviço complementar que ofereça possibilidades de aprendizagem à pessoas com surdez. De acordo com a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva o AEE tem como “função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas” (MEC/SEESP, 2007), garantindo assim, aos alunos com surdez, na perspectiva inclusiva a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades dessas pessoas, vislumbrando o pleno desenvolvimento e a aprendizagem; Sendo reconhecido e assegurado por meios legais o direito a uma educação bilíngüe, em todo processo educativo. Pois o mesmo trabalha com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e com a Língua portuguesa dos ouvintes. Isto permitirá uma troca de experiências e o reconhecimento do surdo em aprender os diferentes âmbitos da linguagem formal.
O AEE deve ser a ponte que liga o trabalho desenvolvido na sala comum com a capacidade de compreensão do aluno surdo, construindo assim uma rede de aprendizagem. O professor da sala regular juntamente com o do AEE terão a oportunidade de pensar e construir uma prática pedagógica que se volte para o desenvolvimento das potencialidades das pessoas com surdez, respeitando suas singularidades e diferenças, pois o aluno surdo por sua vez poderá criar condições  para questionamentos e reflexões onde suas dificuldades serão sanadas, barreiras serão quebradas e novos saberes conquistados. Segundo Damázio (2010, p.52) há três momentos didático – pedagógicos distintos  no trabalho do AEE.
● Atendimento Educacional Especializado em Libras: Este atendimento ocorre no contra – turno da aula comum todos os dias. Nele o professor do AEE planeja junto com o professor de língua portuguesa como serão ministrados e repassados os conteúdos para o aluno surdo, possibilitando a ele uma melhor compreensão do que será estudado. Os materiais usados deverão ser ricos em informações visuais e serem colocados expostos na sala de aula.
● Atendimento Educacional Especializado para o Ensino da Língua Portuguesa: Deve ocorrer na Sala de Recursos Multifuncionais no contra – turno e é desenvolvido por um professor de preferência de língua portuguesa ou que entenda as formas linguísticas da nossa língua. É uma proposta bilíngue onde o aluno surdo aprenderá tanto em libras como o português convencional para fazer parte do dia – a – dia e em diversas situações. Seu objetivo é que o aluno surdo se aproprie da gramática, ortografia e tenha o contato com diversos tipos de textos. Lembrando sempre do diagnostico inicial para saber quais são os conhecimentos que o aluno já adquiriu e quais ainda deverão ser trabalhados. Este atendimento deve começar na alfabetização e seguir até a universidade.

● Atendimento Educacional Especializado para o ensino de Libras: É realizado por um professor ou instrutor de libras (de preferência surdo) no contra – turno. Este professor deve conhecer os termos técnicos – científicos das diversas áreas do conhecimento. O uso destes termos em libras é importante para que o aluno surdo consiga abstrair os conceitos trabalhados na abordagem bilíngüe. Neste momento também deve – se privilegiar o trabalho com imagens visuais, pois as mesmas contribuem para maior compreensão do conteúdo em libras.
Portanto, o Atendimento Educacional Especializado e o atendimento na sala de aula regular devem caminhar em parceria visando sempre o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos com surdez.

Referências:

BRASIL, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Secretaria de Educação Especial – MEC/SEESP, Brasília:2007.
COLETÂNEA UFC – MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar.Fascículo 05: Educação Escolar de Pessoas com Surdez – Atendimento Educacional Especializado em Construção, p. 46 – 57.